Consideramos que a atividade prática correu de forma positiva devido ao facto de os objectivos iniciais terem sido cumpridos. A cerveja final ficou com um sabor amargo, com teor alcoólico e ocorreu libertação de CO2. Desta forma, aplicámos os conceitos aprendidos em sala de aula, vendo na práctica como a fermentação alccólica ocorre.
"Quanto mais o homem busca respostas nos macacos, mais os admira." Cleber Martins
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Produção de cerveja
Atividade Prática: PRODUÇÃO
DE CERVEJA
§ Objetivo
Produção de cerveja de cevada a partir de
fermentação alcoólica
§ Introdução
A fermentação
alcoólica é realizada por leveduras e o ácido pirúvico é
convertido em etanol e CO2. O processo ocorre em duas etapas: na primeira, o
ácido pirúvico é descarboxilado e forma-se acetaldeído e, na segunda, o
acetaldeído é reduzido pelo NADH a etanol.
A cerveja é fabricada
com malte (grãos de cevada germinados e secos), outros materiais ricos em amido
(como arroz, milho ou sorgo), lúpulo, água e leveduras das espécies Saccharomyces
cerevisiae ou Saccharomyces carlsbergensis. Antes de iniciar a
fermentação provoca-se a sacarificação (produção de açucares simples a partir
do amido) na mistura de cereais. Durante a fermentação, as leveduras convertem
os açúcares em etanol e CO2 e pequenas quantidades de glicerol e ácido acético.
O CO2 é libertado e o álcool atinge uma concentração de cerca de 3,8% do
volume. Após a fermentação, a cerveja é armazenada durante alguns meses,
durante os quais ocorre a precipitação de leveduras, proteínas e outras
substâncias indesejáveis. Por fim, a cerveja é carbonatada, clarificada,
filtrada e engarrafada.
§ Protocolo
Experimental
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Material
- Lúpulo
-130 g de malte de cevada
-510 ml de água
-1 colher de açúcar
-4,6g de fermento de padeiro (Saccharomyces
cerevisiae)
-Balão volumétrico de 10 ml
-Balão de Erlenmeyer de 500 ml
-Vareta
-Almofariz
-Pilão
-Garrafa de plástico
-Estufa
®
Métodos
1. Medir
10 ml de água com um balão volumétrico.
2. Aquecer
10 ml de água na estufa a uma temperatura de 30 a 35ºC.
3. Adicionar
4,6 g de fermento de padeiro à água anteriormente aquecida.
4. Esmagar
o lúpulo com o auxílio do almofariz e pilão.
5. Medir
500 ml de água com o balão de Erlenmeyer.
6. Aquecer
500 ml de água na estufa a uma temperatura de 30 a 35ºC.
7. Adicionar
lúpulo, 135 g de malte de cevada e a solução que contem o fermento à água
anteriormente aquecida.
8. Deixar
a solução repousar durante duas semanas, tapando-a.
9. Adicionar
uma colher de açúcar (opcional).
§
Registo dos Resultados
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Antes do repouso
Descrição:
Mistura heterogénea de cor esverdeada
®
Depois do repouso
Descrição:
Sabor: Amargo
Formação de gás: Sim
Outros: Depósito de lúpulo no fundo da garrafa
§ Discussão dos
Resultados
®
Questões orientadoras
1. Por
que razão se aqueceu a água a uma temperatura de 30 a 35ºC?
2. Porque
é que a solução necessita de duas semanas de repouso?
3. Qual
a razão pela qual se tapou a solução enquanto esta repousava?
4. Porque
ocorreu formação de álcool?
5. Qual
o sabor da cerveja final? Porquê?
6. Ocorreu
formação de gás? Porquê?
1.
Aqueceu-se a água a uma temperatura de 30 a 35ºC
porque é a temperatura óptima das leveduras Saccharomyces
cerevisiae.
2.
A solução necessita de duas semanas de repouso
porque é o tempo suficiente para as leveduras transformarem os açúcares em
etanol e dióxido de carbono.
3.
Tapou-se a solução enquanto esta repousava para
a solução não entrar em contacto com impurezas.
4.
Ocorreu a
formação de álcool porque as leveduras converteram os açúcares do malte em
etanol.
5.
O sabor da cerveja final é amargo porque foi
adicionado lúpulo à solução.
6.
Sim, ocorreu formação de gás porque as leveduras
converteram os açúcares do malte em CO2.
§
Conclusão
Houve a formação de cerveja
através da fermentação alcoólica com sucesso pois foram proporcionadas as
condições óptimas para a actuação das leveduras (temperatura entre 30 e 35ºC).
Assim, o produto final consistiu numa bebida gasosa e amarga pois as leveduras
converteram os açúcares do malte em dióxido de carbono e álcool e porque se
juntou lúpulo.
§
Bibliografia
MARTINS, P.
e MATIAS, O. (2011). Biologia 12, Areal Editores: Porto.
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